Activistas antifascistas protestaram no centro de Birmingham, a segunda maior cidade da Grã-Bretanha, no sábado, 11 de janeiro, apelando ao governo Britânico para que ponha fim ao fornecimento de armas ao governo fantoche da Ucrânia, para que ponha fim aos ataques com mísseis britânicos em território Russo e alertando para o perigo de uma guerra nuclear total entre a NATO e a Rússia. O protesto também levou cartazes apontando os custos financeiros para milhões de cidadãos britânicos dos milhares de milhões de libras enviados para a Ucrânia, o aumento das tarifas de energia e os níveis extremos de corrupção na própria Ucrânia.
Theo Russell, secretário da Solidariedade Internacional Anti-Fascista com a Ucrânia (IUAFS), falou sobre o papel agressivo da Grã-Bretanha na Ucrânia: “Um grupo militar e de inteligência britânico ultrassecreto, o Projeto Alquimia, foi criado com o objetivo de prolongar a guerra na Ucrânia a todo o custo. O site Grayzone revelou que o verdadeiro objetivo da Grã-Bretanha na Ucrânia é provocar um “golpe palaciano” (leia-se “mudança de regime”) em Moscovo, planeia criar um exército clandestino para levar a cabo actos terroristas na Ucrânia e na Rússia e “desmantelar” os meios de comunicação independentes que dizem a verdade sobre a Ucrânia.
Muitas pessoas participaram nos debates com os manifestantes em Birmingham e ficou claro que estão conscientes dos preços mais elevados que estão a pagar por tudo, do perigo de uma guerra mundial e do contraste entre os países ocidentais que condenam as acções militares russas na Ucrânia e enviam cada vez mais bombas e mísseis para Israel para matar civis em Gaza, no Líbano, no Iémen e na Síria.
Este protesto organizado pela IUAFS nos arredores de Londres recebeu uma reação muito positiva do público. A IUAFS está a planear futuros protestos noutras grandes cidades inglesas.
Os trabalhadores britânicos estão cansados de pagar pelas bombas, querem paz!